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Faial

Sala de visitas atlântica, vistosa de riqueza natural onde o descanso entre subidas e descidas é feito em camas de hortênsias. Referência de Navegadores, de arquitectos e de viajantes que procuram uma catedral de silêncio e beleza.

Locais de Visita Obrigatória

Miradouro do Monte da Guia

Foto da Associação Regional de Turismo

O Monte da Guia é um antigo vulcão com origem no mar que se juntou à ilha do Faial. Classificado como Zona de Protecção Especial pela fauna endémica que aqui existe. Do adro da Ermida de Nossa Sr.ª da Guia, padroeira dos pescadores e marinheiros temos uma panorâmica dupla: ora sobre as “caldeirinhas” que formam um 8 ou sobre a recortada costa da Baía do Porto Pim e cidade da Horta.

Miradouro da Espalamaca
Promontório sobre a Cidade e a Praia do Almoxarife. Excelente ponto para observar o movimento da Marina da Horta, internacionalmente conhecida pelos iatistas que cruzam o Atlântico. Daqui temos a verdadeira sensação de arquipélago ao avistar, em simultâneo, para além do Faial, as ilhas do Pico, São Jorge e Graciosa. A imagem de Nossa Sr.ª da Conceição com 30 mt de altura, engrandece o local.

Miradouro do Pilar
Sobre a encosta norte da cidade da Horta, podemos aqui admirar os declives e o movimento da cidade. A luneta panorâmica aí existente permite observar os detalhes.

Miradouro da Ribeira das Cabras
No alto da falésia sobre a Baía das Cabras e a Praia da Fajã, oferece uma paisagem magnífica sobre a costa noroeste até ao Vulcão dos Capelinhos.

Vulcão dos Capelinhos

Photo by Oficina do Lazer

Vulcão com origem numa erupção submarina e com uma fase final aérea. Esteve em actividade entre 27 de Setembro de 1957 a 24 de Outubro de 1958 (13 meses). É um vulcão dos mais paradigmáticos do mundo da vulcanologia, apresentando uma paisagem “inóspita”, quase lunar. Reserva Natural de elevado interesse geológico, biológico e paisagístico, integra um Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura 2000. Inaugurado em Agosto de 2008, o Centro Interpretativo de Construção Subterrânea, para além da ampla sala de entrada com um fuste que simboliza a erupção vulcânica, integra outros espaços com exposições fixas e itinerantes e um auditório onde são projectados documentários a 3D. É igualmente recomendada a subida ao farol de onde se tem uma fascinante panorâmica sobre o vulcão e a sua envolvente.

Caldeira
Cratera do maior vulcão da Ilha do Faial, com cerca de 400m de profundidade e 2 km de diâmetro. Por albergar populações raras de flora endémica dos Açores que aqui formam exuberantes comunidades naturais, foi classificada como Sítio de Importância Comunitária da Rede Natura 2000. A sua descida não é permitida, podendo optar por fazer o Trilho Pedestre de 2,30 horas que circunda a caldeira proporcionando deslumbrantes paisagens.

Jardim Botânico do Faial
Tem como vocação a conservação da diversidade biológica, reunindo por isso toda a flora natural dos Açores. A educação e sensibilização ambientais são também o seu propósito. Dá ainda a conhecer plantas ornamentais exóticas e medicinais.

Jardim Florêncio Terra
Antigo Jardim Público com coreto de madeira ao centro cercado por pequeno lago artificial e decorado com quatro estátuas que representam as Estações do Ano. Encontram-se aqui diversas espécies vegetais, destacando-se 5 dragoeiros (Dracaena draco) todos seculares, espécie considerada endémica da Macaronésia e uma araucária (Araucária heterophylla). Pela sua beleza, desafogo e vista, aqui têm lugar, durante o verão, recitais, concertos e outras manifestações culturais.

Praça da República
O Jardim da Praça da República é do início do século XX. De cariz romântico possui um lago artificial atravessado por uma pequena ponte, percursos pavimentados entre espaços relvados. A vegetação é diversa, destacando-se as araucárias classificadas por Decreto-Legislativo Regional e as gincós (Ginko biloba). No centro do jardim dá-lhe uma grande beleza o coreto de planta octogonal com as guardas em ferro fundido e a cobertura em madeira. Contíguo ao mercado municipal, é um dos jardins com maior movimento da cidade da Horta.

Praça Infante D. Henrique
Neste jardim sobre a Marina da Horta, chamam a atenção, pelo seu porte, os quatro exemplares de palmeira das Canárias (Phoenix canariensis) plantadas na transição dos séculos XIX para XX. Os vários metrosíderos (Metrosiderus robusta) durante o mês de Junho enchem de colorido vermelho este espaço que é por excelência um ponto de encontro e de lazer da cidade.

Igreja Matriz do Santíssimo Salvador
Integrada no antigo Colégio dos Jesuítas, a Igreja do Santíssimo Salvador é um dos maiores templos dos Açores. De estilo Barroco, esta igreja é um bom exemplo da arte religiosa portuguesa de século XVIII.

Igreja de Nossa Sr.ª do Carmo
Construída nos séculos XVII/XVIII, em estilo barroco, pertencia ao Convento da Ordem Terceira. No seu interior ainda se pode admirar a decoração barroca em talha dourada, os azulejos figurativos Joaninos assim como o conjunto de imagens do século XVIII. Igreja que se destaca no perfil da cidade da Horta, devido à sua dimensão e localização alternativa.

Igreja de Nossa Sr.ª das Angústias
Construída no local da ermida de St.ª Cruz fundada pelo primeiro capitão donatário Joss Van Hurtere e a sua esposa D. Brites de Macedo, aí sepultada, a Igreja das Angústias começou a ser construída em 1800. Em estilo neoclássico, possui no tecto, em caixotões do altar-mor, o Brasão das primeiras famílias nobres da ilha.

Museu Regional da Horta

Foto da Associação Regional de Turismo

Instalado no antigo Colégio dos Jesuítas, o museu apresenta peças relacionadas com a história da Ilha e do seu porto. Possui vários exemplares de cariz etnográfico e popular assim como mobiliário. Expõe uma boa colecção de imagens de Arte Sacra do século XVI ao século XIX. Destaca-se a colecção de trabalhos únicos em miolo de figueira executados e oferecidos pelo artista faialense Euclides Rosa, falecido em 1979.

Moinho do Vento ao Algar


Moinho de vento com corpo fixo em alvernaria de dois pesos e cúpula giratória com forma bolbosa de cor vermelha. A cúpula é rodada através de um sistema de três barrotes que se juntam num único ponto perto do chão. Este sistema permite a rotação e fixação das velas na posição em que o vento é mais favorável.

Moinhos de Vento da Espalamaca

Foto da Associação Regional de Turismo

Classificados como Imóveis de Interesse Público, a sua construção data dos finais dos séculos XIX/XX. São moinhos giratórios, de dois pisos sendo o primeiro em alvernaria e o segundo em madeira pintada de vermelho, imprimindo na paisagem uma forte presença. Apresentam velas de grades de influência flamenga e velas triangulares de influência continental portuguesa.

Museu do Scrimshaw

Foto da Associação Regional de Turismo

Instalado no piso superior do Peter “Café Sport”, o Museu de Scrimshaw, inaugurado em 1986, encerra a maior e mais bela colecção particular da Arte de Scrimshaw do Mundo. Esta “arte baleeira” que teve as suas origens no século XIX, nas frotas de baleação, consiste em esculpir ou gravar e pintar em dentes e osso de cachalote, motivos paisagísticos, religiosos e cenas de baleação ou retrato. Neste Museu encontra-se igualmente uma infinidade de peças utilitárias e decorativas feitas em marfim e osso de cachalote para além de uma admirável colecção de fotografias, manuscritos, mapas, livros e outros documentos ligados à Caça da Baleia e à Navegação.

Centro do Mar – Antiga Fábrica da Baleia
Na Antiga Fábrica da Baleia, hoje designada por Centro do Mar, localizado na Baía de Porto Pim, pode-se conhecer todo o processo de transformação e aproveitamento dos cetáceos desde o desmanche até à recolha do âmbar, óleo e ensacamento da farinha. Aqui está exposta a maquinaria utilizada em todo o processo: caldeiras, máquinas de moer, cozer, espremer e secar a carne de cachalote. A exposição fotográfica ajuda na compreensão desta actividade já extinta. Pode ser observada uma réplica, à escala, de um cachalote.


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