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Notícias

Hotelaria com melhoria nos principais indicadores

Sábado, dia 13 de Agosto de 2011

No mês de Junho, proveitos totais da hotelaria portuguesa sobem 14,1% e dormidas crescem 13%.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), os proveitos dos estabelecimentos hoteleiros registaram um crescimento no mês de Junho, a par do que aconteceu com o número de hóspedes e de dormidas.
No mês de Junho, a hotelaria nacional registou cerca de 4 milhões de dormidas, o que representa um crescimento homólogo de 13% neste indicador. Já o número de hóspedes total rondou os 1,3 milhões, um valor superior ao verificado em Junto de 2010 (+11,2%).

Os residentes totalizaram em Junho mais de 1 milhão de dormidas, um número superior (+4,7%) ao verificado no mês homólogo de 2010. Já os não residentes somaram cerca de 2,6 milhões de dormidas, um crescimento homólogo 17,8%.

No que se refere ao tipo do alojamento, os apartamentos e os hotéis tiveram os resultados mais positivos face ao período homólogo, com aumentos nas dormidas de 14,6% e 18,2%, respectivamente. Para o crescimento dos hotéis-apartamentos, as unidades de cinco estrelas contribuíram com 84%. A maior quebra verificou-se ao nível dos aldeamentos turísticos (-9,1%).

O grupo dos principais mercados emissores foi liderado pelo Brasil, com um crescimento homólogo superior a 35%. Também o Reino Unido apresentou uma subida que superou os 20%. A Irlanda e os Países Baixos foram os mercados a registar o crescimento menos expressivo, com apenas 3,4% e 11,9% respectivamente.

No que diz respeito à distribuição regional do total de dormidas em Junho, o crescimento mais significativo ocorreu na Madeira, com uma taxa de crescimento de 21%. Lisboa também registou um crescimento homólogo de 18,6%. Por sua vez, a região do Norte, o Alentejo e o Centro apresentaram um crescimento similar a rondar os 12%, enquanto o Algarve foi a região que registou o crescimento menos significativo (9,2%). Os Açores, ao contrário do que tem vindo a registar-se, apresenta uma evolução positiva (4,7%).

Por sua vez, a taxa de ocupação-cama durante o mês de Junho, fixou-se nos 47,4%, superior aos 43,2% registados no mesmo mês de 2010. As regiões com maiores taxas de ocupação em Junho foram a Madeira (60,5%) e o Algarve (54,2%). Os Açores, por sua vez, posicionam-se a seguir, com uma taxa de ocupação de 47%.

A estada média a nível nacional foi de 2,9 noites, o mesmo valor registado no mês homólogo de 2010. A Madeira e o Algarve foram as regiões que apresentaram, em média, estadias mais prolongadas.

De acordo com os dados do INE, os proveitos totais da hotelaria Portuguesa atingiram em Junho os 194,5 milhões de euros, e os de aposento 132,4 milhões de euros, valores que correspondem a variações homólogas positivas de 14,1% e 15,1%, respectivamente. Em termos de proveitos totais, o Algarve foi a região que registou maior crescimento (62,8%), face a Junho de 2010. O crescimento menos significativo registou-se nos Açores (5,6%).

Ainda em Junho, o RevPar (rendimento médio por quarto) foi de 34,6€, um número superior ao verificado no mês homólogo de 2010 (31,2€). Neste indicador, Lisboa é a região que apresenta os valores mais elevados, com 52,4€.

Acumulado de Janeiro a Junho

No período de Janeiro a Junho, os estabelecimentos hoteleiros receberam cerca de 6,3 milhões de hóspedes, que originaram mais de 17 milhões de dormidas o que, em comparação com o mesmo período do último ano, se traduz por acréscimos de 6% e 8,8%, respectivamente.

Nos primeiros quatro meses do ano, os estabelecimentos hoteleiros registaram 800 milhões de euros de proveitos totais e 534,1 milhões de euros em proveitos de aposento, o que representa um crescimento de 6,5% e 8,1%, respectivamente. No mesmo período, o RevPar foi de 24,2 euros, oscilando pouco face a 2010 (23,5 euros).

 

 

Fonte: Observatório do Turismo dos Açores, 13-08-2011

http://www.observatorioturismoacores.com/noticia.php?id=1267




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