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Notícias

ART - Cartaz Cultural online promove Grupo Central

Quarta-Feira, dia 28 de Fevereiro de 2007

Pela primeira vez, as agendas culturais das ilhas do Grupo Central vão estar concentradas num único portal electrónico, integrado numa rede insular, promovido pela ART.
O projecto, que estará operacional este Verão, prevê ainda que cada promotor cultural construa o seu próprio site ao mesmo tempo que actualiza o cartaz de eventos.

Criar uma agenda de eventos culturais, artísticos, desportivos e festivos de todas as ilhas do Grupo Central num único portal cuja actualização é feita através das próprias entidades promotoras dos eventos é a ideia que agora começa a ganhar forma através de uma iniciativa da ART – Associação Regional de Turismo.
Além da calendarização de foro recreativo das nove câmaras municipais associadas da ART, todas as actividades de museus, grupos de teatro, institutos culturais, escolas profissionais, grupos folclóricos, bibliotecas, galerias, centros culturais, casas da cultura, sociedade filarmónicas ou outras entidades poderão publicitar as suas iniciativas num único portal, numa acção inédita de concertação de esforços nesta área.
Para o efeito foi criado recentemente o site da ART, em www.artazores.com, que pretende ser o pólo congregador de toda a animação existente nas cinco ilhas açorianas.
Em declarações ao jornal “a União”, a directora executiva da ART, Fátima Pinto, explica que se trata “de mais uma ferramenta para consulta de eventos nas nossas ilhas, não só para turistas, como para os locais”.

Cultura e lazer no Atlântico

Para já, explica, este cartaz electrónico tem feito a actualização dos eventos se forma semanal, uma vez que a ART recebe informação das câmaras municipais até à sexta-feira de cada semana a anunciar os eventos que acontecem entre o período que medeia entre segunda-feira a Domingo.
Porém, a ideia é que esta actualização aconteça através das próprias entidades envolvidas de forma automática, através da internet.
Para tal, explica a responsável da ART, será criada uma “plataforma informática” que vai permitir que cada autarquia e instituição interessada possa “construir a sua própria página de um modo muito rápido e ao mesmo tempo actualizar a agenda cultural única”.
Para o efeito, explica, a ART vai integrar-se na Rede de Entidades Culturais e de Lazer do Atlântico (RECLA) que por seu turno também detém este mesmo objectivo promocional da oferta cultural existente.
O programa informativo da RECLA vai permitir, dessa forma, a absorção das sinergias criadas neste campo.
Sintonizar ambas as agendas com a colaboração dos parceiros locais das cinco ilhas será o produto final a arrancar em força este Verão, disse Fátima Pinto.
Para tal, agora no mês de Março, a ART vai voltar a sensibilizar as autarquias para, por seu turno, fomentar os artistas, as colectividades ou outros projectos para promoverem a agenda cultural insular.
“Estamos a contar com o apoio dos municípios para chamar a atenção dos promotores para esta nova ferramenta promocional”, reforçou a directora executiva da ART.

RECLA une agentes culturais

Surgido no âmbito do programa comunitário Interreg III-B, o projecto RECLA (Rede de Entidades Culturais e de Lazer do Atlântico) pretende ser um elo de ligação entre os agentes culturais dos Açores, Canárias e Madeira, tendo como parceiros, para além da ART, a Câmara Municipal do Funchal e a Gesplan / Ayuntamiento de Guía, da ilha de Gran Canaria.
“Os municípios de Angra do Heroísmo, Funchal e Guía são cidades atlânticas que partilham problemas e oportunidades semelhantes no que respeita ao sector da Cultura e do Lazer. A rentabilização dos potenciais (humanos e técnicos) existentes no sector da cultura e do lazer, o desconhecimento e desinformação dos recursos que cada arquipélago atlântico pode oferecer aos restantes e a inexistência de estratégias comuns ligadas à promoção da cultura atlântica nos meios centralizados do Continente Europeu são as questões mais visíveis que devem ser solucionadas a curto/médio prazo”, apontam as justificações que suportam a criação do projecto.

Inventário dinâmico

Entre os propósitos do projecto RECLA está o estabelecimento de uma base de dados dinâmica na Internet que efectue um inventário global dos recursos culturais e de lazer de cada uma das três cidades atlânticas.
“Desde artistas e eventos a empresas fornecedoras de bens e serviços; privilegiando não só a informação e a promoção, mas também o próprio comércio electrónico cultural entre as regiões de obras, contratação de artistas, serviços especializados, etc...”, adiantando ainda que “ a lógica deste portal estará numa aliança entre o comércio electrónico e a informação on line dos eventos e obras culturais e de lazer, mas sempre suportada por uma contínua gestão dos conteúdos on line, efectuada pelos próprias entidades que nele participarem, que para isso se responsabilizarão através de um contrato específico, bem como serão motivadas por um conjunto de acções de promoção do próprio projecto”.
O portal RECLA, que pode encontrado em www.recla-interreg.com, e com o qual a ART vai manter-se em directa e simultânea articulação, apesar de ainda estar numa fase de testes e de angariação de entidades culturais como parceiras do projecto, é mantido e revitalizado através de protocolos e contratos de responsabilidade entre os parceiros do projecto e entre estes e as entidades que nele participarem, afim de o manter dinâmico e actualizado.

Portal Recla

Outros dos objectivos do RECLA está em dar “visibilidade a artistas e obras culturais atlânticas nos meios de decisão da cultura europeia, nomeadamente no Continente, apoiando através de estratégias de marketing concentradas e integradas a produção cultural das 3 regiões”.
Para tal, o projecto prevê igualmente realizar uma série de estudos de mercado que apontem outras soluções nesse campo e que possam depois ser seguidas pelas próprias entidades culturais em termos individuais ou colectivamente, cooperando umas com as outras. O projecto prevê também criar uma equipa de apoio que receba formação especializada na área da gestão de projectos comunitários na área da cultura e adjacentes, afim de apoiar as entidades culturais a apresentarem projectos em programas europeus, como o Cultura 2000 e o Media, por exemplo.
Para colocar em funcionamento o projecto, está igualmente prevista a criação de acções de Formação Profissional integradas nas áreas da Gestão Cultural e das Tecnologias de Informação. Estas acções serão destinadas aos recursos humanos de todas as entidades do sector cultural e de lazer, estejam ou não como associados ao projecto.

Fonte: Jornal A União Quarta-feira 28 Fev 2007 por Humberta Augusto

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