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Rota gastronómica - à mesa nas Portas do Mar - No mesmo espaço os produtos açorianos são aplicados em diversas culturas gastronómicas

Domingo, dia 14 de Agosto de 2016

Desde a abertura das Portas do Mar que o La Cantina faz parte da oferta gastronómica do espaço. “Desde o início que se detectou que seria um ponto importante para a oferta turística”, afirma Fernando Neves o proprietário do restaurante. Inicialmente estava mais virado para o grill e wine bar mas o conceito alterou-se e hoje em dia “La Cantina e Companhia” assume-se como uma oferta inovadora já que concilia comida tradicional, japonesa e italiana. “À primeira vista o conceito parece um pouco confuso” mas Fernando Neves garante que resulta até porque há um elemento que é comum: “É a valorização dos produtos açorianos”. Ou seja, “aplicamos os nossos produtos a várias culturas gastronómicas”. 

Por exemplo, na comida oriental “apresentamos os nossos bons peixes dos nossos mares”, na parte italiana, “várias pizzas e massas têm por base produtos locais” e no Bar Gin – “um dos primeiros a ser aberto em São Miguel” – também “muitos dos produtos que aromatizam o gin também são locais”. Sublinha que “o importante é o que se faz com os produtos dos Açores”. 

João Andrade, gestor do restaurante, ajuda a conhecer melhor as cartas do ‘La Cantina e Companhia’, onde não faltam alternativas. “O atum é a nossa imagem de marca mas este ano está um pouco complicado”, reconhece o gestor. Na gastronomia tradicional as referências são: a barriga e o lombo de atum que são grelhados e acompanhados com legumes salteados e batata a murro. Ainda nos peixes, “que são frescos”, para além de grelhados também há lombo de lírio, de enchareu e anchova “que grelhada é espectacular”, garante.

“A nível de carnes temos o privilégio de ser o restaurante que vende carne IGP [Indicação Geográfica Protegida] dos Açores o que para nós é um motivo de orgulho”. Apesar de reconhecer que há muito boa carne no mercado, João Andrade, “mas a nossa é específica e faz a diferença”. Para além do Bife à Regional, “fazemos carne grelhada” e “umas degustações que são muito interessantes e dá para duas ou três pessoas”. Como exemplo, descreve a chamada ‘degustação nobre’, que “é uma variedade entre o lombo, a vazia e a alcatra, que são 600 gramas de carne e vem acompanhado de batata frita, creme de espinafres ou outros acompanhamentos”. Muito procurado é também “o bife de lombo ao alho”. Nas entradas destacam-se as variedades de bruschettas, a beringela com queijo parmesão, o camarão frito e também legumes salteados. Quem opta pela comida italiana tem outras variedades de entradas típicas dessa gastronomia. As massas frescas são bastante procuradas, os raviólis, as lasanhas de carne e vegetariana. Aproveita para realçar que têm opções vegetarianas, seja nas massas, nas p¬izzas, nas saladas, nos risotos ou até no sushi. Também têm “massas sem glúten”.

“Temos um leque muito grande de pizzas, que são óptimas, de massa baixa”, esclarece João Andrade, referindo a título de exemplo a pizza “de chicharros, que leva ovo cozido, pimenta da terra… é muito diferente mas é bastante agradável”. Nas saladas, refere “a Salada La cantina leva rúcula, alface, tomate cereja, queijo e noz, é muito boa como a das Portas do Mar que leva camarão, alface, rúcula, tomate, atum e cebola”. Quanto aos pratos japoneses, João Andrade adianta que as pessoas tendem a escolher os combinados que são um misto de tudo “sashimi, urumaki, hossomaki…”. Também as tempuras têm bastante saída, já para não falar nas entradas tradicionais japonesas. Em termos de pratos quentes, destaca-se o Kamo “que para quem é apreciador de pato”, João Andrade recomenda. Nas sobremesas, para além da queijada de Ponta Delgada refere as trufas “de ananás, maracujá e limão galego, que são muito boas”, o ananás e um petit-gateu confeccionado na hora. Para os mais novos também há um menu próprio no ‘La Cantina e Companhia’. João Andrade considera que a ementa é grande “mas não é cansativa” e garante diversidade aos clientes.

À semelhança do que referiu Fernando Neves, também João Andrade realça que foram “pioneiros no gin” e que actualmente têm “quase trinta gin”. Confirma que se vendem gins de Verão e de Inverno e que “já há pessoas que fazem a sua refeição e em vez de vinho ou cerveja, bebem gin”. No ‘La Cantina e Companhia’ aderiu-se ao gin açoriano – “Gin Azor” – que para além da qualidade reconhecida, é bem utilizado: “Não há segredo, trabalhamos com bom gelo, que é o que faz a diferença, uma boa água, e lima e limão com zimbro”. Entre os ingredientes que usam refere, por exemplo, o ananas, a maçã, a hortelã ou o manjericão, “temos uma panóplia grande”.

Em termos de balanço do movimento o empresário Fernando Neves constata que nesta época baixa se sentiu um crescimento no número de presenças nas Portas do Mar mas insiste que, apesar disso, é preciso mais “união” entre os gestores do espaço e os negociantes para dar mais dinamismo: “É fundamental que haja um espirito de dinamização, de promoção do espaço que tem toda a potencialidade para prestar um bom serviço ao turismo”.

Desde há cinco anos que o Bar Baia dos Anjos, nas Portas do Mar, se expandiu com integração do estabelecimento que fica na porta ao lado, o Yacht Club Restaurante. Luís Cabral, o actual gestor do restaurante apresenta o estabelecimento que tem vista privilegiada sobre a marina. Em termos de clientes confirma que há algumas diferenças em relação aos almoços e jantares. É que durante o dia o serviço tende a ser mais rápido porque os clientes, principalmente os turistas, querem aproveitar o resto do dia. Assim, as escolhas gastronómicas tendem a ser saladas, omeletes e refeições mais simples e leves.

Bem diferente é o que acontece aos jantares, em que as pessoas aparecem para disfrutar de uma refeição mais requintada, para ser saboreada com mais calma. Entre os pratos que mais se destacam refere, no peixe, as lulas e os filetes, enquanto nas carnes sobressai o bife à regional. Mas começando pelas entradas, Luís Cabral, aponta as lapas regionais e o camarão com alho, que “saem muito bem”. O mexilhão, as ameijoas e a salada de polvo também são opções recomendadas.

Quanto aos pratos do peixe – “trabalhamos com peixe fresco” -, para além das já referidas lulas grelhadas com batata a murro e legumes salteados, há filetes, peixe fresco grelhado e chanfana de peixe – que para além do peixe do dia também leva camarão ameijoa e mexilhão. Outra das sugestões pode ser o polvo dourado, “muito bom” que é panado ou na telha.

O peixe tende a ser o mais procurado mas nas carnes destaca-se, por exemplo, a ‘espetada terra e mar’ que inclui “carne, camarão, chouriço e legumes, acompanhados de batata frita e salada”. Nos bifes, para além do tradicional bife à regional que pode ser de novilho mas também de peru. Para acompanhar as refeições, os clientes tendem a privilegiar os vinhos regionais ainda que, nalgumas alturas do ano, principalmente em Agosto, seja mais difícil arranjar. Quanto às sobremesas, Luís Cabral garante que a mousse caseira do Yacht Club Restaurante “é muito procurada e vendida”. Também recebe elogios o bolo de ananas, os crepes com gelado, entre outras.

Sobre os pratos ditos mais leves, nas saladas, as opções podem ser entre frango, delícias do mar e atum. O gerente também recomenda a Salada à Yacht Club que, entre outras coisas leva, queijo, presunto e camarão. Para os vegetarianos também não faltam opções: “Ninguém deixa de comer”, garante Luís Cabral.

Não tem dúvida de que para os clientes é um privilégio saborear uma refeição no Yacht Club, ao pé do mar, e que mesmo no inverno pode ser abrigado. Garante que a experiência é diferente que, por exemplo, as famílias podem ficar descansadas com as crianças – “não passam carros”, ou a esplanada que é coberta, o ambiente agradável, o atendimento, o serviço e a carta.

 

Fonte: Correio dos Açores

http://www.correiodosacores.info/index.php/destaques-esquerda/22096-rota-gastronomica-a-mesa-nas-portas-do-mar-no-mesmo-espaco-os-produtos-acorianos-sao-aplicados-em-diversas-culturas-gastronomicas

 

 




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